Ao todo, 11 agentes do Centro de Controle Operacional garantiram o certificado de conclusão, podendo pilotar aeronaves não tripuladas para reforçar a segurança e o bem-estar social na cidade
Tecnologia e inovação são alguns dos investimentos prioritários de Mesquita. Exemplo disso é que 11 profissionais atuantes no Centro de Controle Operacional (CCO), de diferentes equipes técnicas, realizaram o curso de Qualificação de Piloto de Aeronave Não Tripulada para Segurança Pública e Resposta a Desastres. A cerimônia de encerramento aconteceu no Auditório Zelito Viana, em julho, e ficou marcada pela entrega de certificados de conclusão e de selos de reconhecimento. Tais agentes estão aptos a pilotar drones e utilizá-los em múltiplas situações, incluindo aquelas que envolvem calamidades públicas. Essa é uma das maneiras de reforçar a segurança e o bem-estar público no município. Vale lembrar que o CCO está em fase de implementação em Mesquita para ser inaugurado em breve.
“Quem acompanha nossa gestão sabe que temos nos empenhado em fazer da cidade um lugar seguro e bom de se viver. Queremos que a sensação de segurança cresça e a mancha criminal diminua cada vez mais. Nossas equipes de segurança já desempenham um ótimo papel. Mas, com os equipamentos corretos, vão conseguir alcançar resultados ainda melhores e maiores. Com o drone, poderemos expandir o monitoramento nos bairros e encurtar o tempo de resposta aos agentes, para que eles possam tomar boas decisões e em tempo hábil”, defende o prefeito de Mesquita, Jorge Miranda.
Os profissionais iniciaram o curso em março deste ano e, ao longo de quatro meses, participaram de diversas aulas, divididas entre videoconferências e encontros presenciais, que possibilitaram treinamentos com simulações estratégicas. Como, por exemplo, a preparação para pilotar aeronaves não tripuladas em locais de matas, inclusive em horários noturnos. Para isso, foram usados equipamentos com sensores RGB e termal. Esse último é caracterizado por gerar imagens a partir de radiação e demonstrar a temperatura dos objetos, o que permite localizar pessoas em locais mais ocultos.
Subsecretária municipal de Segurança, Ordem Pública e Cidadania e coordenadora-geral do CCO, Renata Paranhos foi uma das pessoas que participou da formação. Ela define a experiência como abrangente e imersiva, proporcionando novas perspectivas pessoais e profissionais. “Sem dúvidas, o curso superou as minhas expectativas. Eu confesso que, antes, associava o drone, principalmente, a uma ferramenta recreativa. Mas aprendi que podemos usar essa tecnologia para exercer a administração pública e prestar um bom serviço para a população. Ela pode ser fundamental em casos de inundações e deslizamentos de terras na cidade, por exemplo, algo que pode salvar vidas”, pontua Renata.
Na preparação, os alunos tiveram qualificações teóricas e práticas, incluindo exercícios de respostas e desastres. “Eles foram treinados para lidar com todo tipo de situação possível. O objetivo é fazer com que entendam que, em ambientes hostis, eles devem parar e pensar para cumprir a missão do momento, independente das distrações externas”, diz o coronel Vargas, da reserva da Força Aérea Brasileira e que acompanhou os agentes durante todo o processo de aprendizagem.
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