Dentre os temas abordados na reunião, estão a funcionalidade dos radares meteorológicos do estado e principais padrões e sistemas de meteorologia 

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A qualificação com noções básicas de meteorologia e o fortalecimento da integração entre as equipes foram os principais focos do terceiro encontro promovido pelo setor de Meteorologia do Centro de Controle Operacional de Mesquita (CCO), na manhã da última quarta-feira, dia 14 de maio. A ideia é capacitar os profissionais envolvidos no trabalho de emissão de alertas à população e na gestão de risco de desastres, como a Defesa Civil municipal, a gestão técnica do CCO e as equipes que atuam nessa intermediação.

No encontro mais recente, os participantes discutiram a funcionalidade dos radares meteorológicos do estado do Rio de Janeiro e principais padrões e sistemas de meteorologia. Na atividade da última quarta, o foco foi na circulação geral da atmosfera. Para isso, definições dos regimes de chuva e seca, fluxos de ar, variações climáticas, áreas de alta e baixa pressão e fenômenos climáticos, como ciclones e furacões, entraram em pauta.

É importante conversarmos sobre alguns assuntos para que se tenha um entendimento mais completo em relação a eles. Por exemplo, ano passado, muitas pessoas comentaram sobre a possibilidade de um ciclone-bomba no estado. Porém, esse tipo de fenômeno só acontece quando a pressão atmosférica apresenta uma queda de 24 hectopascais (hPa) em um período de 24 horas. E não foi o caso do Rio de Janeiro”, pontua a meteorologista do CCO, Christiane Nascimento.

Renata Paranhos e Guilherme Barros, como coordenadores do Centro de Controle Operacional, não deixaram de participar do encontro. Eles acreditam que uma direção eficiente se faz com conhecimento e sinergia. “Essa preparação é essencial também para entendermos os alertas técnicos que vêm da nossa meteorologista. E uma vez que tomamos ciência do grau de seriedade da situação climática, podemos nos preparar melhor para evitar casos de riscos e minimizar os impactos negativos em ocorrências, além de tomar decisões mais imediatas e assertivas. Essa comunicação pode ser fundamental para garantir o bem-estar da nossa população”, descreve Paranhos.

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